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Certificação de Sistemas de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI)

NP 4457

o conhecimento e a inovação como factores do desenvolvimento económico

A sustentabilidade do crescimento económico e social

O modelo da gestão da investigação, desenvolvimento e inovação (IDI) baseia-se na transformação do conhecimento em aplicações úteis nos mercados e valorizadas pelas sociedades.

Os destinatários finais são os consumidores de produtos ou serviços novos ou melhorados, ou ainda os cidadãos utentes de serviços públicos ou privados.

Segundo o modelo desenvolvido pela família de normas portuguesas de gestão da IDI, as actividades de inovação podem ser consideradas “tanto na indústria (bens) como nos serviços (oferta de intangíveis), tanto em sectores tradicionais (low-tech) como mais sofisticados (high-tech)”.

Estas normas foram discutidas e elaboradas pela CT 169, coordenada pelo IPQ, e aprovadas em Janeiro de 2007, após o termo do período de inquérito público. Com a sua publicação, disponibiliza-se às organizações uma ferramenta importante que as poderá apoiar na sua capacidade de desenvolverem projectos de inovação que venham a contribuir em Portugal para o crescimento económico e social.

A norma NP 4457: 2007 estabelece os requisitos de um sistema eficaz de gestão da IDI, que, ao ser adoptada, permite às organizações uma maior facilidade na definição de sua política de IDI e na monitorização e controlo dos seus objectivos de inovação.

Integrar a IDI em Sistemas de Gestão já implementados

As actividades de inovação devem ser entendidas num sentido abrangente, incluindo a inovação de base científica e tecnológica (novos produtos e processos), mas também novos métodos organizacionais e de marketing.

Este modelo, que inclui já os conceitos da 3ª edição do Manual de Oslo da OCDE (2005) e segue uma abordagem PDCA, permite às organizações que possuam práticas de IDI e, simultaneamente, sistemas de gestão implementados segundo referenciais já conhecidos (ISO 9001, ISO 14001, certificação de produtos ou serviços), um processo de integração mais facilitado.

As organizações que assumam a sua opção de recorrerem à certificação voluntária do seu sistema de gestão da IDI devem procurar encontrar um Organismo de Certificação que evidencie princípios de imparcialidade, credibilidade e rigor técnico e onde essa imparcialidade seja assegurada pela completa independência e isenção de conflitos de interesses da sua estrutura organizacional.

É importante que nesta opção seja avaliada a capacidade que esse Organismo pode oferecer tendo em conta a sua reputação no mercado e, também, a imagem de inovação que está associada às suas actividades.

O Sistema de Gestão da IDI na gestão dos riscos da inovação

Muitas organizações são confrontadas com os riscos de não inovarem, reflectindo-se estes efeitos na diminuição da rentabilidade, perda de imagem, colocação no mercado de produtos obsoletos, em suma, perda de competitividade.

Naturalmente que a inovação também tem riscos – investimentos elevados, focalização excessiva no processo de inovação em detrimento dos produtos já existentes, não aceitação do novo produto pelo mercado, entre outras.

Como em qualquer acto de gestão os riscos devem ser avaliados face aos potenciais benefícios:

  1. Transformar o conhecimento em desenvolvimento económico;
  2. Gerar valor para a organização e para a sociedade;
  3. Contribuir para a melhoria do desempenho;
  4. Valorizar os interfaces e as relações externas para melhor desenvolver a circulação e transferência do conhecimento;
  5. Alicerçar a capacidade empresarial necessária aos processos de inovação;
  6. Racionalizar o planeamento de investimentos em IDI;
  7. Gerir com mais eficiência o risco associado aos processos de inovação.

Mas as organizações devem compreender que o conhecimento e a inovação são factores nucleares do desenvolvimento económico

 

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